domingo, 14 de novembro de 2010

Comer, rezar, amar


.. mas o que eu fiz no cinema foi "comer, bocejar e dormir".

O filme é baseado na experiência de vida de Elizabeth Gilbert, que logo em seguida escreveu um livro que vendeu mais de 4 milhões de cópias. Conta do dia em que Lizz não se sente mais feliz, não consegue se "encontrar", então, logo após divorciar-se, sai viajando por um ano com destino à Itália, Índia e Indonésia.

Tudo bem, parece ser uma história legal para ser contada em um livro, mas passado para as telonas, ficou tão desnecessário quanto gravar um novo Batman em 3D. A narração do filme cansa, a trilha sonora, como meu amigo me disse em um momento do filme: "Que trilha sonora chata! Me dá sono." e eu respondi: "Não é só a trilha sonora que esta me fazendo dormir." e a Julia Roberts ta precisando de um descanso, por que olha, não gostei nada do que eu vi por parte dela. Certa hora até confundi com a Sandra Bullock, desde que as duas são atrizes, um tanto quanto regulares, não conseguem mudar de expressão de filme para filme; são sempre os mesmos rostos.

Paguei o ingresso por um nome: Javier Bardem; e para o meu desprazer, o ator só aparece nos últimos minutos de filme. A fase do "amar" foi tão curta que o ator não teve espaço para demonstrar muita coisa.

Outra coisa que me inquietou de verdade, talvez por eu ser um pessimista de carteirinha, foi o fato de todos que Lizz conhece serem pessoas simpáticas e sempre dispostas a ajuda-la. E todos falam inglês. Olha, vou perguntar: "Pra que mundo você viajou? Por que né..."

Assumo que em certas partes do filme eu dei aquela risada breve, tão breve que os músculos faciais quase não se mexiam. Então eu tive que aguentar duas horas na cadeira, quase morrendo de tédio. E o que me perturbou, foi meu amigo dizendo: "Esse filme só serve para mulheres!" e logo em seguida, percebi que todas as mulheres, na saída do cinema, faziam comentários maravilhosos, como se o filme fosse uma obra de arte. Vou dizer pra vocês: não é uma obra de arte, e esta a quilômetros de ser. Então, para os mais críticos do gênero, passem longe.

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