sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quem é a tal da Pepa mesmo????

Vi um filme... Brilhante! Ele se chama "O curioso caso de Benjamin Button". Não senhoras e senhores, não é um filme qualquer, é um de muitas lições, mas uma... aquela do final, onde as narrativas normalmente são as mais belas, me fez refletir sobre a beleza de viver. A infinitude de momentos perfeitos, ou até mesmo imperfeitos, que transformam uma pessoa naquilo que ela é ou no que poderá ser. O trecho diz o seguinte:
“Algumas pessoas nasceram para ficar sentadas junto ao rio. Algumas são atingidas por raios. Algumas têm ouvido para música. Algumas são artistas. Algumas nadam. Algumas conhecem botões. Algumas conhecem Shakespeare. Algumas são mães. E algumas pessoas dançam.”
É fantástico saber que tenho um planeta, ou até mesmo um bairro ou uma ruazinha a explorar cheio de diferentes tipos de pessoas a conhecer e amar e escrever uma história.
Não quero ser fantasiosa, mas é no que definitivamente acredito. Por isso seria difícil dizer quem sou no momento quando não vivi nem um por cento do que devo viver. Sou alguém a ser explorada e ser conhecida por muitos que me definirão por aquilo que me vêem momentaneamente. E eu só poderei dizer quem sou realmente quando der meu último folêgo de vida, quando minhas chances de ter sido todo tipo de pessoa estiver acabado.
No momento posso dizer quem quero ser. Quero ser alguém que fique sentada no rio, quero ser atingida por raios, quero ser uma artista, quero nadar, conhecer botões, Shakespeare, ser mãe e quero dançar. Quero ser uma parte de cada um e quero que cada um leve uma parte de mim, porque somos frações daquilo que vivemos e com quem vivemos e somos completos
apenas quando aprendemos a explorar tudo aquilo que está a nossa volta, ou seja, quando aprendemos a viver de verdade.

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