domingo, 3 de outubro de 2010

Resident evil: Afterlife



Resident evil, pra mim, foi a melhor sequência de jogos de terror que ja inventaram. Passava horas a fio jogando, quando criança, e até hoje em dia, quando da saudades, ligo o console e vou fugir de alguns zumbis. Mas até que, em 2002, algo novo surge na minha frente: Um cartaz enorme anunciando "resident evil: o hóspede maldito" como próxima sessão de cinema. Fiquei louco de curiosidade, mas logo ela passou e deu lugar ao desgosto. Mesmo naquela época não sabendo direito o que realmente "significava" cinema, sabia que esse filme era uma bomba.

Eu via personagens que não estavam no jogo; uma história bem diferente da apresentada no jogo e Alice: "Mas que merda é Alice?". Mas Paul W.S. Anderson não tinha feito tanta coisa errada assim; digo até que o primeiro Resident evil foi algo... legal. Assim foi com o segundo, e no terceiro já não sabia mais o por que da franquia chamar Resident Evil.

Agora estamos no quarto filme da série: Afterlife. O filme ja começa muito viajado, com boas sequências de ação, mas só isso, desde que não há roteiro que salve Resident evil do fracasso. A ponta de esperança que eu tinha, já que o diretor era o mesmo do primeiro, era quase nula, e depois de longas cenas em "slow motion" (por causa do 3-D), ela desapareceu. Mas não vou criticar o fator 3-D do filme, pois parece que foi bem utilizado; Exagerado, as vezes, mas o público deve ter pago justamente por isso: um machado-amaciador gigante de carne voando em direção da tela.

Uma coisa que me intriga é a infidelidade da sequência cinematografica com a franquia de jogos: parece que não querem seguir fiéis em nada, com a história do jogo. Personagens importantes desde o primeiro jogo da franquia, aparecem por aqui, totalmente "fúteis", assim dizendo: Wesker, Chris... Não espero que quem só veja os filmes, entenda a importância desses personagens na trama.

E nesse quarto, se você achou Nemesis um personagem forçado (acredite, ele realmente existe nos jogos), você vai ficar constrangido com os "novos" que criaram. Agora temos zumbis, que mais parecem vampiros do blade: eles abrem a "boquinha" e sai aqueles trezentos dentes; temos cachorrinhos que, por acaso, abrem no meio e viram uma boca gigante (isso não existe no jogo, e nem em qualquer tosquice que ja inventaram) e até mesmo um personagem que parece ter saido de outro jogo: como eu ja disse, com um meio machado, meio amaciador de carne gigante.

Como fã em potencial dos jogos da série Resident evil, sou suspeito em criticar a sequência cinematográfica. Mas creio que uma franquia de jogos, pode se dar bem no mundo do cinema, como aconteceu com Silent Hill: tirando alguns detalhes, o filme foi muito fiel a história do primeiro jogo, que saiu para playstation.

Agora se você é, assim como eu, fã dos jogos e tinha uma ponta de esperança nesse último, recomendo ficar em casa e assistir outra coisa: Resident evil: degeneration. Que é um filme animado da capcom , todo fiel a história dos jogos. Vale muito a pena conferir.

One response to “Resident evil: Afterlife”

Anônimo disse...

Desde o começo o diretor do filme disse que seu propósito não era fazer os filmes baseados nos games =D

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